Erro # 1 – Não reorganizar suas finanças
Um erro muito comum é não reorganizar suas finanças pessoais ou empresariais.
Muitos se atrapalham, misturam conta pessoal com empresarial, não sabem que conta pagar primeiro.
Ou então paga primeiro uma conta que tem uma taxa de juros menor ou invés de pagar uma que tem juros maiores.
Na desorganização, não sabe quanto está gastando e nem quanto está ganhando.
Por isso, o primeiro passo é se reorganizar.
Erro # 2 – Buscar soluções milagrosas
Outro erro que você não pode cometer é acreditar em soluções milagrosas para sua dívida ou em falsas promessas de solução.
“Reduza, faça e aconteça!”
Preste muita atenção e se informe bem sobre quem vai cuidar do seu caso para você.
Não existe almoço grátis. Por isso, não confie em falsas promessas.
Infelizmente, tem muitas histórias de pessoas que acabam gastando muito mais dinheiro do que o necessário, o que acaba gerando um problema novo.
Erro # 3 – Achar que a ação judicial vai resolver tudo
Existe esse pensamento mágico de que basta entrar com a ação que está tudo resolvido.
Muitos acreditam que com a ação judicial o banco não pode mais cobrar, que basta dizer quanto se deve, paga esse valor e está tudo resolvido.
Também é comum pensar que todos os juros são abusivos e que a ação vai resolver reduzindo os juros da dívida.
Não é bem assim que funciona!
Ação judicial resolve muita coisa, mas não resolve tudo.
Um tempo atrás até era assim, mas hoje em dia precisamos ser mais seletivos.
Erro # 4 – Comprometer boa parte da sua renda para pagar dívidas
É incrível como muitas pessoas comprometem muito mais da renda para pagar dívidas do que o razoável.
Fazem a conta levando em consideração apenas se a prestação da dívida vai caber no orçamento.
Tem casos de pessoas que comprometem até 90% dos rendimentos para pagar prestações.
Se esse é o seu caso, é o momento de se reorganizar. Se não é, não entre nessa.
Se para resolver o seu problema, apresentaram uma solução que vai comprometer muito da sua renda, desconfie.
O ideal é que você comprometa, no máximo, 30% a 35% da sua renda com pagamento de dívidas.
Mais do que isso, alguma coisa está errada.
Erro # 5 – Agir emocionalmente
Também é comum ceder às pressões do credor, principalmente se for um banco.
Seja em bancos ou nas empresas de cobranças, os profissionais são treinados e preparados para criar um clima emocional desfavorável ao devedor.
Esse clima é usado para fazer você aceitar qualquer situação para se livrar daquela dívida.
Na verdade, ilusoriamente se livrar do problema, porque agindo assim, você acaba criando um problema maior.
Assim, na negociação de uma dívida, não aja emocionalmente. Não dê a resposta de imediato. Reflita e aja racionalmente.
Não tome decisões precipitadas e procure se informar ou conversar com alguém que entenda do assunto para te dar um apoio.
Erro # 6 – Escolher a dívida errada para negociar
Outro erro comum é escolher a dívida errada para pagar primeiro.
Por exemplo: você está devendo o cheque especial, cartão de crédito e o empréstimo pessoal e não tem dinheiro para pagar todas ao mesmo tempo.
Qual você deve pagar primeiro?
Muita gente acaba cobrindo o cheque especial para ficar com o dinheiro para o outro mês, mas essa pode não ser a melhor saída.
A regra é a seguinte: escolha para pagar primeiro aquela que tem juros mais altos.
No nosso exemplo, será pagar o cartão de crédito, porque as taxas chegam a 300% ao ano.
A ideia é procurar, dentre as suas dívidas, aquela que tem uma taxa de juros maior.
Assim, você vai diminuindo o problema e evitando que suas dívidas virem uma bola de neve.
Erro # 7 – Aceitar tudo o que o credor impõe para refinanciar suas dívidas
Outro erro comum, e vemos casos assim aqui no escritório: ceder a tudo aquilo que o credor vai impondo.
Para renegociar, o credor impõe a compra de mais um produto, como um título de capitalização ou um seguro.
Em operações maiores, os bancos costumam pedir como garantia a própria casa que a pessoa vive.
O credor se aproveita da pressão criada pela própria dívida e o devedor vai cedendo.
Conclusão
Perceba que quando você tem uma dívida em aberto, temos um campo minado para atravessar.
Por isso é tão importante conhecermos os erros ao negociar suas dívidas mais comuns. Temos que tomar alguns cuidados, pois se pisarmos no lugar errado, podemos aumentar o problema que a gente já tem.
É importante você estar atento para agir da maneira certa e não cair em armadilhas.